sexta-feira, 18 de outubro de 2013

eclipses e magias

Existem diversas opiniões quanto ao Eclipse Lunar e o que este pode significar. Muitas pessoas acreditam que num Eclipse Lunar (e também no Solar) ocorre um encontro da Deusa e do Deus e a sua união.    Outras pessoas acreditam que é uma fase que simboliza o nascimento, morte e renascimento. Uma passagem da Luz para a Escuridão e para a Luz de novo. Sendo assim uma altura de começo/fim/recomeço é uma boa altura para fazer banimentos e para renovar-nos a nós mesmos.
Sendo um momento de tanta carga energética, é algo a ter cuidado. Um eclipse aumenta tanto as energias como a responsabilidade de quem faz algo nessa noite.
Logo o que é aconselhável é, nos primeiros eclipses, simplesmente sentar-se debaixo da luz da Lua e sentir as energias. Começar a familiarizar-se com as energias deste período lunar para que quando decida fazer algum rito ou trabalho nesta altura especial, saiba com o que está a trabalhar, como deve agir e a responsabilidade que tem em mãos.
Seguindo esta linha de pensamento (do micro-ciclo lunar durante o Eclipse) podemos considerar que quase todos os trabalhos podem ser feitos nesta noite (banimentos, novos começos, trabalho com as capacidades intuitivas, etc.). A principal influência energética será a da Lua Cheia mas também estarão presentes as energias das restantes fases lunares.
É um raríssimo fenômeno de alinhamentos que ocorre quando a Lua se interpõe entre a Terra e o Sol, ocultando completamente a sua luz numa estreita faixa terrestre.
Devido a essa energia é que muitas são as pessoas que são afetadas por este acontecimento. Mudanças súbitas de humores, mudanças súbitas na nossa vida, mudanças de energias, etc. Este é o momento ideal para qualquer trabalho que necessite de ação rápida e de bastante energia. Mas, claro, é necessário ter bastante cuidado porque tal como é forte e rápido também é difícil de desfazer e perigoso de mexer. É necessário ter os conhecimentos adequados e absolutas certezas antes da realização dos ritos.
Assim sendo, o Eclipse Solar é a altura ideal para novos começos e para banimentos (isto também é ajudado com o fato de que o Eclipse Solar ocorre sempre em Lua Nova que, por si só, é já um ótimo momento para estes rituais).
Eclipses Solares e Lunares acontecem em pares. Um eclipse Solar é sempre seguido por um eclipse Lunar, com um intervalo de 14 dias.eclipse lunar penumbral 18 de outubro de 2013 (Brasil)

Por ser um fenômeno raro de se observar em um dado local da Terra, os eclipses (do Sol de da Lua) eram associados à idéia de anunciarem grandes acontecimentos, principalmente ruins.
Um eclipse da Lua ocorre quando esta, em seu movimento em torno da Terra, atravessa a sombra do nosso planeta. Como essa sombra está sempre do lado oposto ao Sol relativamente à Terra, para haver eclipse lunar é preciso que a Terra esteja entre a Lua e o Sol e ao longo da linha reta que passa por esses dois astros.
Com essa disposição do Sol, Terra e Lua, um eclipse lunar acontece sempre na Lua Cheia. Além disso, a Lua é menor que a Terra e a sombra desta pode cobrir toda a superfície do nosso satélite. Nesse caso, temos um eclipse total. Quando, entretanto, o alinhamento entre os três astros não é exato, ocorre um eclipse parcial, no qual apenas uma parte da Lua fica coberta pela sombra da Terra.
A Terra e a Lua se movem no espaço; vista da Terra, a Lua se desloca no céu com sentido de oeste para leste, deslocando-se aproximadamente um diâmetro a cada hora. Então, quando há um eclipse lunar, a sombra da Terra atinge a Lua no seu lado voltado para o leste e a deixa pelo seu lado voltado para o oeste.
Se o plano da órbita da Lua em torno da Terra fosse alinhado com o plano da órbita da Terra em torno do Sol, teríamos eclipses solares e lunares totais a cada duas semanas, alternadamente, pois a Lua se alinharia perfeitamente com a Terra e o Sol duas vezes durante sua órbita. Mas o plano da órbita da Lua em torno da Terra é inclinado em cerca de 5 graus em relação ao plano da Terra em torno do Sol, o que faz a Lua passar a maior parte do ano por baixo e por cima da linha Terra-Sol, alinhando-se apenas duas vezes por ano, quando ocorrem eclipse solares e lunares (duas semanas depois).

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