terça-feira, 7 de abril de 2009

BRUXARIA OS DOIS LADOS



A alma do homem é espírito e possui natureza similar ao anjo
No corpo do homem há duas forças inteligentes que representam sua natureza superior e inferior.

Receberam através dos tempos muitos sobrenomes como: Anjo e Demônio, Anjo

Custódio e Terror do Umbral, Anjo Miguel e Satanás, o Bem e o Mal, etc. Todavia, as grandes inteligências que se dispôs a estudar o assunto, preferem chamar essas duas forças de: Eu Superior e Eu Inferior.
A alma do homem é espírito e possui natureza similar ao anjo, embora seu corpo seja matéria, similar aos animais. Porém, o homem não é nem anjo nem animal; é um ser especial, único, à parte, por direito próprio e que em sua vida periclitante, está sempre com um pé na Terra, outro na Eternidade!

Os exegetas desses mistérios definem o homem como um animal racional. “Racional” é a indicação de sua alma espiritual. “Animal” é o seu corpo físico.
O Eu Superior, é a reunião de tudo o que é bom que esteja no homem. Também chamado Ego, inicia sua constituição na criança, aos seis meses de idade. Pelos sete anos, forma-se e transforma-se no Super-Ego. Ele é o Guardião, o Custódio, o Intercessor. É ele quem vigia o nosso desenvolvimento. É a Entidade Luz, o Anjo do Esplendor, cuja presença é terrível, devido ao brilho que emana de si mesmo. Ele nos instiga à prática do bem.

O Eu Inferior, é o Morador, o Espectro, o Terror do Umbral. É o Anjo tenebroso que tem belezas e radiações de ondas malignas. Ele também tem poderes. Não é muito difícil sentirmos sua presença em nós, nos instigando à prática do mal: quanto a aceitar um negócio aparentemente lucrativo, mas que sem ser preciso meditação, sabemos que é errado; é como um pisca-pisca em nosso cérebro nos alertando de uma contramão. Ou quando nos pegamos, olhado os contornos, as curvas e o par de pernas bonitas da mulher do próximo, mesmo sabendo que é errado. Ele usa muito os recursos da gíria: “Vai fundo cara! Qual é a sua cara? Você vai esperar até quando para cometer uma deslizadinha? O pavio de sua vida está queimando depressa cara”!

O corpo físico do homem é o templo do Mago. Por meio dele, pode dominar anjos e demônios. Magia é o burilamento espiritual. Necessário se faz, conservá-lo são e puro, para, em seguida, conhecê-lo e utiliza-lo de acordo com as Leis Divinas e Supremas, que se manifestam nele, e por ele.

Magia e Bruxaria são antagônicas apenas em seus objetivos. Ambas têm poderes.

Magia é o burilamento espiritual, a purificação de seus desejos, a capacidade de ouvir a voz do silêncio, a voz do íntimo, que aspira, respira e pensa. É a capacidade de criar soluções para a prática do bem. Bruxaria é desenvolvimento dessas mesmas faculdades no homem, porém, voltadas para a prática do mal.
Escolher entre um e outro, depende de nós. O Bem e o Mal, A Luz e as Trevas, o Esplen-
dor e o Espectro o Eu Superior e o Eu Inferior, está aí para que escolhamos qual o camin-
ho a seguir! Para deixá-lo muito a vontade, Deus deu-lhe o livre arbítrio

Entre magia e bruxaria há uma conotação de algo muito degradante


Nem Mago nem Bruxo. Nem um nem outro. Entre a magia e a bruxaria, está o feiticeiro, o curandeiro, o charlatão, geralmente pervertido sexual, que a medicina sempre utilizou do termo, dando uma conotação de algo muito degradante, ou mesmo modificação para pior da função orgânica, com conotações de degeneração, perversão moral, e perpetuação do injusto e do nefasto sentido de anomalia, ou aberração da conduta sexual.

A libertinagem é uma das sete taras que sempre impediu o ingresso do portador dessa “enfermidade” nas Ordens Seculares da Igreja. Da libertinagem para a devassidão é um pulo. E quando o portador dessa tara partir para o “demonismo” essa crença pode desaguar no cometimento dos chamados “crimes rosa” tão conhecidos pela polícia.
É sabido que a estrutura perversa por si, não produz a delinqüência. A delinqüência é que invade e macula a estrutura perversa, que como efeito, o indivíduo torna-se num degenerado, o que, certamente, o levará à loucura moral e finalmente à perversão moral.

Um Mago pode levantar as mãos para o céu em forma de prece e com uma terceira visão, ver durante o dia, a lua e as estrelas e outras belezas criadas por Deus.

O feiticeiro tomando esta mesma posição, não verá além de suas mãos impuras, unhas crescidas e pretas de sujeira. Esse tipo de charlatão, feiticeiro, curandeiro, ou sei mais o que, é o que povoa as periferias das cidades, fazendo absurdos, enganando a todos, vivendo ora em conventilhos, ou em regime de casas noturnas, voltadas para a feitiçaria e bruxaria com um alvará da polícia nas chamadas “Casas de Tolerância”.

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