terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Conheça o Vodu

A magia Negra chegou a ser proibida, o que chegou a conflitos internos violentos no país. Hoje ele continua sendo perseguido pelas autoridades, forçando o VODU se transformar numa versão mais light, recebendo influência esotéricas, e perdendo sua identidade original africana e violenta.
Muitas mortes estranhas, que não puderam ter uma explicação oficial, acabaram sendo atribuídas ao VODU. O Haitiano realmente acredita que o VODU pode matar alguém.
Existiu ate presidentes do HAITI, e seguia a crença do VODU. E muitos turistas e e pessoas famosas vão ao Haiti somente para consultar o VODUO vodu se divide em duas classes
· VODU DADA-CANZO; usa rituais e elementos católicos e preces, sem sacrifícios de animais 
· VODU PETRO, ou VODU MAGIA NEGRA; são feitos sacrifícios de animais, são feitos feitiços para o mal das pessoas, e invocações do diabo.
Feitiços da magia negra
· Esfinge e fogo; Um boneco e confeccionado representado uma pessoa, depois ateia fogo nele, visando atingir e destruir aquela pessoa.
· Esfinge e alfinetes; Do mesmo modo, se constrói um boneco representando uma pessoa, em seguida o espeta com alfinetes, visando atingi a pessoa
· ZOMBIES, No ritual o feiticeiro consegue ressuscitar os mortos e transformá-los em ZUMBIS.

andreia caetano 
piumhi/mg

magia negra

BRUXARIA
 "A Bruxaria Tradicional é o Caminho Sem Nome da Arte Mágicka. É o Caminho da Bruxa, o chamado do coração que indica a vocação do Homem de Conhecimento e da Mulher Sábia; é o Círculo Secreto de Iniciados constituindo o corpo vivo da Antiga Fé. Seu ritual é o Sabbat do Sonho-feito-Carne. Seu mistério jaz no Solo, abaixo dos pés Daqueles que trilham o caminho tortuoso de Elphame.

Sua escritura é o caminho dos Homens de Conhecimento e fascinadores, o tesouro da tradição relembrada por Aqueles que honram os Espíritos; é a gramática do conhecimento sussurrado ao pé do ouvido, amados por Aqueles que mantém sagrados os segredos dos mortos e confiados Àqueles que olham sobre adiante... As respostas a quem pergunta sobre a Bruxaria Tradicional jazem na suas terra nativa: o Círculo da Arte das Artes!" 

Tais são os meus pensamentos sobre essa questão e como tais eles são somente meus e, não menos do que isso, eles são os pensamentos de um homem que caminhou muitas vezes em volta do círculo do povo astuto. Para a questão "o que é Bruxaria Tradicional?" há tantas respostas úteis quanto há praticantes desta crença misteriosa. Não há uma resposta direta somente para tal indagação e é a maravilhosa diversidade de respostas possíveis que os genuínos praticantes
oferecem que é, para mim, mais atraente. O escopo de práticas e crenças que o nome "Bruxaria Tradicional" abrange é desconhecido e deve assim permanecer para sempre; e, todavia, se uma percepção dessa diversidade puder ser alcançada por um discurso, nós podemos então talvez intuir a natureza secreta que nos unifica a todos. Quando me refiro acima para "respostas úteis", eu quero dizer especificamente aquelas respostas que possam ser de uso e valor diretos para irmãos praticantes. Pois o espírito no qual esse discurso é entendido é aquele que possa ser de préstimo para cada um de nós todos para os quais a questão é endereçada. Contudo, existe um certo número de pessoas que pode prestar contas sobre a natureza da Bruxaria Tradicional. Tais adeptos são, em verdade, poucos e discretos. Durante tempos recentes tem havido uma evidente mostra da superfície da Arte Antiga no domínio público da literatura publicada, livros e artigos.

Esta atividade pública é o eco de um reerguimento interno de conhecimento. A florescência da Fé Antiga está tornando público a sua essência vital, fervendo os canais subterrâneos da prática mágica, subvertendo o seu poder para as veias que se entranham pela terra, alimentando e nutrindo a terra verdejante de Albion novamente. Pois nós que partilhamos do Mistério da Fé Antiga somos os guardiões da terra: nosso conhecimento é o arcano do seu coração e também do nosso.

À este caminho nós devemos ser fiéis! A manifestação pública da Fé Antiga não tem aparecido de um modo uniforme, ao contrário, tem exibido uma variedade estimulante de formas. A estes vários canais da Tradição alguém pode se referir como "costumes" do Antigo Rito; cada um diferindo de acordo com o Mestre ou Mestra responsável pela distribuição do seu conhecimento. Alguém poderia pensar que a existência da literatura pública disponível indicaria a tendência rumo um enfraquecimento - uma diluição - da essência espiritual da Tradição, mas este não tem sido o caso. De fato, exatamente o contrário é que é verdade: a direção é rumo a um alargamento e aprofundamento na riqueza espiritual da Fé Antiga. A Arte Antiga está emergindo como um Caminho que possui uma amostra de aspectos diversos, estendendo-se da feitiçaria prática gerada no nível da magia popular - as artes dos homens de conhecimento e fascinadores - até o espectro de técnicas mágicas apreendidas, alcançando em apoteose as alturas de um genuíno misticismo.

Com o intuito de esclarecer esta diversidade é útil citar e dar um breve resumo de tradições exemplares e específicas que estão na vanguarda do nosso presente ressurgimento:

O Caminho dos Oito Ventos: este é o ressurgimento Anglicano Oriental da Arte sem Nome exposto por Nigel Pennick. Essencialmente, representa uma escola específica de prática mágicka, derivada do caminho iniciático de "Sigaldry", uma tradição de conhecimento rúnico, incorporando tanto elementos pagãos quanto cristãos em uma síntese mágica coerente. Seu modo de sucessão é, de acordo com Pennick, passado de mestre para discípulo e é perpetuado por transmissão de conhecimento tanto oral quanto escrito. É importante notar que no seu livro Secrets of East Anglican Magic, é feita uma referência à Antient Order of Bonesmen, à fraternidade mágica de cultuadores de cavalos e aos mistérios solitários dos homens e mulheres-sapos. Estas são outras formas de práticas mágicas ainda operativas nas mesmas regiões e às quais podem ser referidas, em termos generalistas, como "Bruxaria Tradicional."

Via Nocturna: a Convenção do Espírito da Caça. Este é o caminho iniciático de ensinamentos da Sabedoria exposto por Nigel Aldcroft-Jackson, o Magista Janus ben Azazel. Seus ensinamentos são derivados de transmissões de conhecimento tanto orais quanto escritas e, no seu conjunto, constitui uma síntese de muitos diversos aspectos de tradições de bruxaria. Em resumo, o núcleo central da Convenção é revelado dentro de um estado de gnosis mágica no qual o buscador se incumbe da peregrinação espiritual noturna para o Sabbat. A Via Nocturna é, portanto, o conclave invisível de iniciados reunidos através de uma paridade de experiências dentro de um transe extático. Sua sabedoria é acessível para aqueles que passaram pelos portais transliminares deste mundo e os quais já empreenderam a noite-jornada iniciática para os reinos oníricos da orgia sabática. Este caminho particular de Bruxaria Tradicional é notável em sua contribuição para o que pode ser chamado de "Misticismo Witânico", o corpus de conhecimento derivado diretamente da experiência gnóstica da formulae sabbática. Na sua contribuição para este campo de ação, a Convenção tem sido instrumental em extrapolar a essência mística interior dos ensinamentos de várias outras práticas da Arte, mais importante talvez do que aquelas do Clã de Tubal-Cain.

O Clã de Tubal-Cain: esta é a Tradição de Prática da Bruxaria perpetuada pelo recentemente falecido Robert Cochrane. De acordo com Cochrane, o Clã era o corpo de iniciados cujos mitos e métodos de prática oculta derivam das antigas bruxas nórdicas. É notável que os componentes da sua construção mítica mostram evidências da influência das últimas fontes daemonológicas medievais, especialmente em consideração aos Ensinamentos que concernem a descida dos
Guardiões, o papel de Tubal-Cain e a reverência dada a ele como preceptor da genealogia iniciática, ou sangue bruxo. A importância da contribuição do Clã para o desenvolvimento contínuo da Bruxaria Tradicional é evidenciado na influência criativa que foi trazida para conduzir para aqueles que foram diretamente envolvidos neste trabalho. O maior pioneiro é Evan John Jones, que tem feito muito serviço para esclarecer vários aspectos dos Ensinamentos do Clã, especialmente aqueles que rodeiam as formas míticas do Castelo, da Caveira e da Rosa, e do Cabrito no Bosque Sagrado.

Cultus Sabbati: este é o nome adotado por razões de comunicação e identidade entre diferentes grupos de iniciados em tradições de Bruxaria sem nome. Na sua presente forma, o Cultus é servido pelo autor desse tratado no papel de seu Presidente Magista. Como tal eu vou procurar descrever seu nome e função com a objetividade cabível. O Cultus opera como veículo para a transmissão da Corrente Mágica Quitessencial e é ativo no ressurgimento da prática mágica referido em trasmissões orais, rituais e escritas como "A Feitiçaria do Caminho Tortuoso". Dentro do Cultus várias práticas da Arte estão em operação concomitante; isto é refletido na estrutura dos seus grupos constituídos. Estes grupos incorporam o contexto de trabalho tanto de covens quanto de círculos menores de trabalho; a ênfase dos grupos se dá na autonomia de cada iniciado. Uma importante função do Cultus é servir como um mediador para a confluência dos seus forças mágicas de poder. Apesar deste campo de operação estar presentemente centralizado dentro do condado de Essex, o Cultus conhece um número de linhas iniciáticas trans-culturais de sucessão desde os arredores do país até além dele. Os ensinamentos de sabedoria centrais são passados adiante tanto oralmente quanto ritualmente, através da Feitiçaria Transcendental e da Gnosis dos Mistérios Sabbáticos. Estes são apenas quatro formas de expressão da Fé Antiga, mas a sua diversidade é o testamento da rica estrutura da Espiritualidade Mágica Britânica.

A validade histórica destes quatro exemplos de "Bruxaria Tradicional" não é bem o meu encargo afirmar ou questionar, mas, por outro lado, o impulso criativo diáfano que eles geram são, para mim, a mais valiosa forma de autenticidade, independentemente de qualquer outra coisa. Há uma impressão notável de insights e sincretismos criativos concedidos pelos trabalhos publicados sobre estes exemplos e isso serve para futuras "respostas" à minha questão inicial. É típico dos genuínos homens-de-conhecimento utilizar o que quer que esteja à mão e mudar o rumo de todas as influências, independentemente da sua procedência religiosa, para as causas secretas da Arte. É por isso, então, que a Arte Antiga adota para si mesma uma grande opção de atitudes e métodos, estendendo-se desde simples tópicos de feitiçaria até às mais altas formas cerimoniais de conjuração.

Em todos os contextos, qualquer um pode achar partes de crenças e conhecimentos mágicos de muitos tempos e lugares diversos, mas todos são achados para funcionar dentro da arena trans-histórica da dimensão sagrada, quer seja o círculo mágico da Bruxaria, quer seja o canteiro nônuplo de Sigaldry. Desde as suas raízes na magia popular, em todos os seus muitos aspectos, a forma da Bruxaria Tradicional está continuamente se desenvolvendo e é neste respeito que alguém pode perceber as trajetórias em suas próprias possibilidades.

A paisagem espiritual da Arte está sendo moldada, através do poder da sua própria corrente, por uma potente estética de ecletismo mito-poético; a sua rica variedade de conhecimento ancestral está alcançando uma nova definição de forma, culminando no refinamento de uma profunda metafísica de êxtase: um verdadeiro ensinamento de sabedoria de gnosis mágica. Isto pode ser visto como um desenvolvimento natural de um estágio de prática religiosa para um nível mais sofisticado, ou ainda - de um ponto de vista iniciático - pode-se perceber a emergência de um Misticismo Witânico através do oportuno desvelamento do conhecimento que tem sido o coração da Tradição. Pois assim como o fogo queima brilhantemente no centro do círculo, também nós e o círculo devemos girar eternamente ao redor do nosso eixo através das muitas estações do Tempo e Destino e através da dimensão sagrada da Arte, nós nos aproximamos mais do centro atemporal no meio da mudança do aeon e da hora.

É possível que alguém perceba um desenvolvimento em direção às aparentemente abstratas alturas do pensamento místico que esteja ocorrendo em rejeição da simples herança do "bom povo de Elphame" que viveu antes de nós, mas não é assim. Na minha opinião e como exemplo, a meada da bruxaria - a corda atada - pode ser tanto para cura quanto para ferir e também para a tarefa mística de contemplar os estados da alma. O horizonte do círculo é sem limites e a extensão da nossa real iniciação é mensurada somente pela nossa própria auto-limitação dentro do seu limite infinito.

Para retornar à questão inicial deste discurso e para seguir outro caminho através do labirinto, deixe-nos considerar a Bruxaria Tradicional, seus nomes e sua significância em discussões gerais sobre magia, e também os significados pelos quais o seu Caminho é perpetuado.

Em termos gerais e através deste artigo a "Bruxaria Tradicional" refere-se às práticas pagãs mágicas e religiosas que têm sido transmitidas desde pelo menos o começo do século vinte. Geograficamente, o termo implica à magia popular britânica do passado e contemporânea, mas pode se estender para abarcar crenças e práticas de proveniência européia, principalmente do norte da Europa. A despeito da demarcação espacial assumida em razão deste discurso, a Fé Antiga possui formas inumeráveis e pode ser vista em muitas regiões da Terra. Além disso, as influências culturais que caracterizam formas antigas e modernas da Bruxaria Tradicional na Bretanha são muitas e diversas, caracterizando marcas de conhecimento que testemunham uma mescla de métodos iniciáticos provindos do mundo todo.

Na literatura esotérica, histórica e antropológica da última metade do século XX, o termo Bruxaria Tradicional é geralmente usado para se referir às práticas de magia popular que antecedem, ou correm ao lado de, aos ressurgimentos modernos ou "reformados" da prática da Arte. A forma moderna de Bruxaria é conhecida genericamente como "Wicca", apesar de se dever notar que muitas variações deste movimento modernos existem e são chamados por muitos outros termos.

Em distinção à "Wicca", a Arte Antiga é referida pelos seus adeptos como 'Weikka'; este termo é freqüentemente na linguagem da Arte como 'Wytcha' - que dizem significar "A religião dos feiticeiros". Outras conexões e derivações úteis são as seguintes: da língua anglo-saxã wicce/wicca - 'witch', wiccian - "fazer um feitiço', witte - 'wise', wittan - "ser sábio'; do germânico antigo Wikkerie - 'Witchery'; do islandês vita - 'saber'; vikti 'um mago'; do sueco wika - 'dobrar, girar'; do norueguês vikja - 'desviar, desconjurar, exorcizar'; do anglo saxão wikken - 'tornar malévolo', hence wicked - 'ser malévolo' e também ser yfel - além das barreiras do consenso mortal de percepção.

Muitas discussões são feitas sobre tais palavras e nomes; isto pode ser útil para o praticante desde que possa encorajá-lo a ver novas perspectivas sobre o caminho, mas quando isto não pode ser feito tais discussões são irrelevantes para aqueles engajados na prática da Arte. As pessoas deveriam prestar atenção para o que é útil dentro do círculo e o que não é.

Certos escolásticos da academia convencional tem alegado que a palavra wicca era usada originalmente apenas em sentido pejorativo, ou seja, como um termo de abuso ou insulto contra qualquer desafeto ou suspeito de malefício ou magia negra, e ficou, de fato, fora de uso sob qualquer forma que fosse até o movimento da bruxaria moderna. Apesar de tudo, pode-se citar o uso não-pejorativo de derivações conectadas tais como witan "saber" - em vários exemplos históricos. Entretanto, a despeito destas alegações, deve ser dito que a palavra derivada Wytcha esteve em uso durante o século vinte entre certos descendentes contemporâneos das tradições dos homens-de-conhecimento em Essex.

Quer o termo tenha sido transmitido através de séculos de prática secreta ou retomado como um nome de identificação apenas no dia de ontem, é pertinente falar sobre algumas das razões para o seu uso atual. Da perspectiva do praticante, a adoção deste termo é um meio auto-consciente de expressar a sua identidade como pertencente aos Homens-de-Conhecimento, como "Aquele que Sabe", um portador do sangue bruxo e também como um iniciado na verdadeira tradição bruxa. Além disso, sendo que wytch significa "curvar ou girar" é um termo apropriado em se considerando a natureza "tortuosa" do caminho dos feiticeiros. Se o uso pejorativo de wicca for aceito, então o uso presente do Wytcha também desse ser. O Homem da Arte move-se no limiar da sociedade; ele caminha dentro do mundo da Humanidade, mas na verdade está fora dele. Um caminho de culpa e da blasfêmia será apagado quando alguém se mover além dos parâmetros normativos da sociedade.

Além do mais, alguém poderia dizer que 'Wytcha' é simplesmente a pronúncia correta da palavra anglo-saxã wicca e que é usada auto-conscientemente por homens-de-sabedoria contemporâneos como uma reinvindicação deliberada de uma identidade única e distintiva dentro do espoco da religião mágica moderna. Tendo-se dito isso, é uma preferência costumeira de tais praticantes usar o termo "feiticeiro" e "feitiçaria" para si mesmo e para a sua Arte ou então, freqüentemente, não usar nome algum.

Outros epítetos em uso para os Práticas Ancestrais da Arte são, como mencionados acima, 'A Arte sem Nome', 'A Via Nocturna', 'A Arte Sabática', entre outros. Todos estes epítetos podem ser usados em discussões sobre magia para dar nome a "algo" que por natureza não tem nome: nomes são funcionais para propósitos de comunicação e auto-identidade.

Uma vez que é útil definir e então distinguir os vários modos de Antiga Arte uns dos outros e das suas contrapartes modernas, deveria-se ter em mente que em certos momentos a Antiga Arte se fundiu ou adotou crenças de tais práticas reformadas.

Dadas as inclinações naturais do praticante mágico em direção ao sincretismo, há uma constante fertilização cruzada entre aqueles que interagem entre si dentro e foma do círculo; conseqüentemente, nós todos emprestamos idéias uns dos outros. Entretanto, as várias formas de Wicca moderna não são o assunto em questão e ainda que elas tenham um papel importante na história e desenvolvimento da prática mágica no século vinte, o propósito desta dissertação investigar a natureza daquelas correntes da Arte cuja origem é de grande antigüidade.

Pois dentro de tais correntes será encontrado um sincretismo que tem simplesmente sido operativo por um longo período e que é provável que tenha absorvido mais influências e que as tenha integrado dentro de um corpo de grande maturidade espiritual. A integração de influências wiccans modernas em correntes mágicas mais antigas é apenas um aspecto em desenvolvimento; há muitas outras influências nas práticas de Bruxaria Tradicional que também podem ser citadas. Ao se falar sobre tais integrações, eu preciso, por motivos de cortesia, dar
todo o respeito àqueles praticantes da Arte Antiga que vêem as suas próprias práticas como puras e distintas. O fato de haver influências de outras fontes não é nenhuma mancha e nem é necessariamente um ato comprometimento; este fato pode ser uma parte consciente de uma espiritualidade criativa em andamento. Dentro deste contexto do meu próprio caminho eu tenho tido contato direto com iniciados de outras tradições mágicas notáveis e tenho aprendido grandemente com tais interações. Tais contatos me conduziram a envolvimentos ativos dentro dos Caminhos de Uttar Kaula Tantrikas e, em um nível superficial, dentro da Tradição Sufi de Ovaysiyya. Este envolvimento tem servido apenas para enriquecer o meu trabalho dentro dos Conclaves dos Mistérios Sabáticos.

Tanto através do Cultus Sabbati e como praticantes independentes, eu e outros iniciados na Tradição dos Homens-de-Conhecimento de Essex temos procurado conexões iniciáticas transculturais e através de tais esforços muitas influências importantes tem servido para sustentar o reerguimento contemporâneo da nossa prática. Uma consideração mais profunda de tais influências podem ser deixadas para outra ocasião. Fundamentalmente, este é o motivo que fundamenta os propósitos de tal interação a qual, para mim, distingue as várias correntes da arte. Em Crença, todos nós somos guiados por motivações aparentemente similares, mas no meio Prole de Cain há uma metodologia diferente de crença que surgiu da disposição natural rumo a uma mentalidade feiticeira. Não é por nada que nós temos sido
chamados de "Homens-de-Conhecimento!"

Quando se fala em Bruxaria Tradicional faz-se freqüentemente muitas menções a ela sendo deixada como legado ou sendo passada adiante. O que se entende por essas duas frases diferentes?

Da minha própria experiência como iniciado e iniciador dentro da Sabbatic Cultus, eu posso contar muitas maneiras pelas quais a Tradição é transmitida de uma pessoa a outra de geração a geração. A maneira mais óbvia é a transmissão oral: a palavra falada. Este é o "conhecimento passado de boca para ouvido" que é relatado de um praticante para outro, seja de Mestre para aprendiz, seja como conhecimento dividido em discussões entre contemporâneo de um círculo ou clã.

Freqüentemente, é neste contexto que os mais preciosos fragmentos dos ensinamentos são preservados e é ao redor dessa sabedoria não-escrita que existe uma certa aura de tabu. Por serem intraduzíveis para a palavra escrita, os ensinamentos orais da Arte existem no reino entre o Pensamento e o Texto; eles habitam com os espíritos nos reinos movediços da memória e da lembrança. Quando deveriam tais ensinamentos serem escritos? - esta é uma questão que eu tenho feito a mim mesmo. Em resposta, eu concluo que alguém deveria escrever tais coisas quando há o perigo de eles serem perdidos ou esquecidos.

Apesar de tudo, eu acredito que nada é realmente esquecido sobre a Arte, pois dentro do seu próprio domínio - o Círculo - os espíritos irão falar àqueles com ouvidos para escutar. É de boca em boca que o verdadeiro e invisível grimoire dos Homens-de-sabedoria é transmitido através das eras; é um livro cujas folhas foram espalhadas por várias mãos e que mesmo assim são costuradas sob uma mesma capa de pele e sangue.

Em alguns casos, a transmissão oral da tradição é executada no contexto formal de instrução. É nestes casos que o modo falado de trasmissão é operativo dentro do contexto especialisado da iniciação cerimonial. Isto nos leva à mais importante maneira pela qual a Tradição é deixada como um legado: a genealogia do poder espiritual transmitida ritualmente. Este é um assunto complexo devido à variedade de procedimentos envolvidos, mas, basicamente, o processo ao qual estou me referindo é o cumprimento da indução iniciática de um aspirirante através de um ritual conhecido por "transmitindo o poder". Este é o ato mágico aonde todo o poder da Tradição é transmitido diretamente do Iniciador para o seu (a sua) discípulo(a), de Mestre para aprendiz. Dentro das várias corporações da Arte, e também dentro de fraternidades afiliadas à Ordens Franco-maçônicas (ou delas derivadas), o ato de "transmissão" é feito assim: o aspirante se abaixa, sustentando-se em um joelho, ante o iniciador, com o joelho esquerdo tocando diretamente o chão e a perna direita formando um quadrado com a terra. O candidato segura em ambas as mãos o grimório ou Livro Sagrado da(o) Ordem/Coven. O iniciador em seguida coloca a sua mão direita sobre a cabeça do candidato e a sua mão esquerda sobre os seus pés direitos, formando um grande quadrado. O iniciador então "intenta" todo o poder da Tradição para dentro do corpo receptivo do candidato. Este ato, executado em muitas variações do modo citado, é feito para "selar" o processo de aprendizado pelo qual o candidato passou. O processo de aprendizado dura diferentes períodos de tempo e é construído de acordo com aquele que está sendo ensinado.

Na Tradição Sabbática, o processo de aprendizado é dividido em duas partes.

Primeiramente, um período probacionista de nove meses é levado adiante, durante o qual o aspirante é simplesmente avaliado por vários requisitos de caráter. Quando isto se completa, o aspirante é convidado a fazer um ritual de dedicação; este rito os declara ao caminho da Tradição e começa a fase formal de instrução que dura um ano e um dia. Durante o ano iniciático, o candidato é literalmente guiado ao redor do círculo em uma completa viagem de mente, corpo e espírito. No cumprimento deste circuito, ocorre o rito formal de iniciação, o aspecto central daquilo que é o ato anteriormente mencionado de "transmissão". O ato de "selar" o processo de instrução efetivamente cria a posição verdadeiramente autônoma do novo iniciado. Pois dentro do ato de transmissão todo o conhecimento da Tradição flui dentro do candidato em um estado de transmissão gnóstica. É então da sua responsabilidade recordar-se da Tradição de acordo com a sua própria predileção. Notar-se-á por aqueles que passaram por este tipo de transmissão que há muitas variações da sua execução; todas essas variações são igualmente válidas, pois é a significância iniciática codificada dentro dos gestos rituais que é de importância única.

Uma terceira forma de "transmissão" é a transmissão textual dos ensinamentos; isto é de alguma forma parecido com a maneira de perpetuação dos shastras ou versos da escritura sagrada no Tantrismo. Na Arte, há alguns livros manuscritos ou grimórios da Arte, os quais são passados de um iniciado para outro. Tais livros são os repositórios dos ensinamentos que pertencem a correntes ou práticas específicas. Estes tomos são conhecidos por vários nomes: O Celeiro Secreto; a Bíblia do Homem de Osso; a Plantação do Demônio; O Livro do Dragão e outros.

Ao lado destes grimórios está o "Livro de Sombras", o nome genérico para um livro de práticas wiccan escrito à mão. Este nome tem sido, em alguns casos, adotados por certos membros da Antiga Arte; a sua ressonância poética é em geral a principal razão para que isso aconteça. Em algumas formas da Arte, cada candidato deve fazer a sua própria cópia manuscrita do livro do seu Mestre, pois o livro da Arte de cada membro é queimado após a sua morte.

A natureza essencial de todos estes textos é a de que eles são coleções pessoais de conhecimento mágico acumulado através da experiência direta e compreensão da Arte. É assim que o seu conteúdo é a única preservação dos seus donos; este é com razão o seu tabu natural. O Círculo da Arte é lançado em muitos níveis e, acima de tudo, deve ser lançado sem falhas.

Similar ao modo de transmissão textual é a entrega de artefatos mágicos. Por exemplo, presentear o aprendiz com o bastão do Mestre é uma forma deste costume na Bruxaria em Essex. Isto estabelece uma ligação entre os iniciados de gerações sucessivas e dá a esses objetos uma aura espiritual própria. Tais objetos freqüentemente têm nomes que confirmam a crença de que eles vieram da moradia de um espírito. Vale a pena mencionar que a transmissão de conhecimento mágico pode ocorrer somente por intermédio de tais objetos. Isto por causa da sua natureza talismânica e também porque o seu aspecto podem codificar certos arcanos através de marcas de Sigaldry.

Da perspectiva de um iniciado, eu acredito que um objeto mágico pode conduzir conhecimento através da atividade do espírito que mora dentro dele. Esta forma de transmissão pode operar independentemente de qualquer outro meio e pode ser uma ponte sobre a divisão de tempo e espaço. Uma pessoa pode, por exemplo, obter um velho cristal em uma loja de antigüidades ou uma imagem entalhada em madeira de uma fonte tribal estrangeira, tal como a África Ocidental.

Trabalhar cautelosamente com tal objeto permite que o iniciado se ocupar com o espírito que nele reside e tirar dele, em transes ou sonhos, uma grande sabedoria sem qualquer contato físico com os seus portadores anteriores. Tal método de trabalho pode trazer novas influências para as práticas do iniciado em Bruxaria Tradicional e pode ativar um estrato profundo de uma sabedoria ancestral que permaneceu adormecida dentro tanto do círculo quando corpo. Ainda que um objeto carregado magicamente obviamente partilhe do plano material, ele pode servir como um conduíte para a transmissão de energias do tipo mais sutis e intangíveis.

A doação de artefatos mágicos é ela mesma um potente meio de continuação e acumulação de conhecimento mágico e poder. Isto pode ocorrer através da aparentemente acidental aquisição de conhecimento e poder, no contexto formal de um ritual de iniciação, ou pode até mesmo parte de uma herança familiar. Esta última forma pode se operar através do parentesmo iniciátio de descendência espiritual e/ou através da linhagem genealógica de uma tradição hereditária.

Isto nos leva à próxima forma de "transmissão": Bruxaria Hereditária e Tradições Mágicas Familiares. Este tipo de transmissão ocorre dentro do contexto de descendência familiar: o conhecimentos, os costumes e/ou as posses mágicas de uma crença pagã mágico-religiosa preservada dentro dos limites de um grupo fechado e familiar. Tais formas de crenças podem variar grandemente de uma família a outra.

Exemplos com os quais eu estou familiarizado abrangem de tradições de feitiçaria americana até a fé britânica cristo-pagã (às vezes chamada de fé dupla) no que concerne ao poder dos santos como guias espirituais. Tais crenças podem ser citadas como pertencentes, embora não exclusivamente, às Tradições Hereditárias; pois elas podem ser encontradas se dividindo e tornando-se operativas dentro de outras correntes.

Eu tenho autorização de relatar, a partir de um contato pessoal, um exemplo em que uma família preservou um interesse em assuntos mágicos e ocultistas ao ponto de coletar material de fontes clássicas, que poderiam ser úteis em conjurações aos deuses antigos. Quando a filha da família tornou-se envolvida com a bruxaria moderna, ela então começou a usar o material passado para ela. A sua magia familiar, ou como quer que queiram chamá-la, tornou-se operativa fora dos seus parâmetros originais. Através de subseqüentes gerações iniciáticas tais materiais mágicos "hereditários" integraram-se com outras práticas e se desenvolveram em sua própria corrente de sucessão. Este exemplo contém elementos tanto de descendência familiar quanto de sucessão iniciática ritual; e como tal, deve ser considerada como uma parte distinta da Bruxaria Tradicional, pelo seu próprio direito.

O modo pelo qual as Tradições Hereditárias são perpetuadas varia de família para família e pode ser passada para as próximas gerações usando-se alguns dos caminhos citados previamente. Tradições Familiares são uma raridade e podem ser altamente secretas. Em alguns casos, eles não desejam ser vistas como parte de outras formas de paganismo e práticas mágicas, ou mesmo ter qualquer conexão com elas. Isto deve ser respeitado como uma faceta intrínseca do seu
caminho, e apesar de tudo, estas sobrevivências de crenças pagãs são parte da essência espiritual que ressuscita a Fé Antiga. Em exemplos aonde a Tradição Familiar interage com Praticantes da Arte de fora da família, pode haver um enriquecimento mútuo de conhecimento prático e uma garantia de que a sabedoria antiga sobreviva com integridade. Esta interação deve, portanto, ser elogiada.

Ao lado dos caminhos descritos previamente pelos quais a Tradição é transmitida, há outros caminhos de transmissão, tais como aquelas que pertencem ao reino sutil. O meio principal é o da indução onírica.

É neste ponto que eu devo cessar de escrever sobre magia e começar a escrever através da magia. Seria tolice persistir em discutir contextos sem conteúdo: o Místico não precisa expressar a revelação do seu coração em outros termos que não aqueles da línguagem do seu coração e nem o artista deveria desperdiçar tempo demais construindo as molduras das suas pinturas e deixar de pintar o seu quadro. Tradutores e emolduradores é que devem fazer estes trabalhos!

Há um tipo de feitiço o qual eu devo relatar e por ele procurar convidar o leitor, independentemente da sua disposição, a caminhar para fora e depois para dentro dos mistérios sobre os quais ele está lendo.

Para este feito da Arte um cordão de couro e uma pedra-de-bruxa são necessários; a pedra-de-bruxa é uma pedra que tem um furo no meio, surgido naturalmente: um portal gravado pelas mãos da terra e encantado para abrir os idiomas dos rios. Ao obter uma pedra-de-bruxa, a pessoa deveria contemplar a sua abertura e rogar para que ela seja uma entrada para a sua ação em sonhos. Então, a pessoa deveria pegar o cordão de couro e, segurando-o em suas mãos, deveria imaginar os caminhos da procissão mágica noturna.

Considere os espíritos. Pense sobre Aquela que voa de fora do corpo para a liberdade da sombria meia-noite.

Suba com os espíritos através das aberturas da carne; separe-se da sua moradia mortal e vagueie pelos reinos espirituais com a companhia invisível do ar. Ande sobre o vento e deite-se nos braços do céu. Ouça a sonora batida de asas de um passarinho e das asas do espírito; ouça o ritmo do seu vôo ocoando as palavras de encantamento, enfeitando os planos noturnos com sigilos de desejos esquecidos. Contemple os portais para o Outro Mundo: vislumbram-se silhuetas contra a abóbada das estrelas. Esteja de acordo com elas; esteja de acordo com o seu anfitrião do céu que vagueia pela noite. Deixe a brisa do rio estelar vivificar a sua alma e guiá-lo pelo rastro do caminho intransitável. Ouça a batida das asas do espírito e sinta a batida do seu coração; ouça a batida do coração e conte os seus passos até a dança sem limites do deus, homem e fera. Contemple os participantes da dança circular. Contemple! 
Em cada ambiente pungente de fantasia, dê um nó no cordão e então crie um rosário de sonhos potenciais. Quando o cordão tiver sete nós, passe-o pelo furo da pedra-de-bruxa e dê um nó de gravata nele para formar um laço pelo qual uma pessoa possa passar a mão. Deve-se rogar à pedra e ao cordão com uma prece final, pedindo que o feitiço funcione. Então, ao final do dia, a pedra deve ser segurada em uma mão (geralmente, na mão menos usada) e o cordão, preso no pulso. A pedra deve segurada na mão como uma criança no seu berço. Então eu diria para você esquecer do feitiço até a manhã seguinte. 
Possivelmente, em sonhos, o seu espírito irá passar pela abertura da pedra e vagar pela processão dos andarilhos da noite, que voam livremente ao lugar que algum chamam de "Sabbat". Aonde quer que os seus sonhos te leve, o cordão deve guiá-lo e trazê-lo de volta para casa, para acordá-lo quando começar o dia. 

Se nenhum sonho sobrevir a você à noite, então relembre do momento em que você fez o feitiço - pois na fantasia estão os ecos daquilo que não é lembrado. Este é o feitiço para entrar no sonho do Sabbat.

É dito por alguns praticantes destes mistérios que o verdadeiro Rito Sabático ou Banquete-círculo da Arte é celebrado em estado de transe lúcido. Acredita-se que o Sabbat é um reino oculto além dos mundos e entre os mundos da vigília, do sono e dos sonhos comuns; é um domínio secreto para o qual os iniciados do Cultus podem viajar, passando através fenda dos mundos que se abre na aurora, ao pôr-do-sol e à meia-noite, para participar da Convocação da Arte. A estrada para o transe Sabbático é acessado por determinados procedimentos, freqüentemente incorporando complexas e obsessivas práticas de magia sexual e indução narco-extática. A gnosis do Sonho Sabbático deriva especificamente das correntes iniciáticas da Arte cujo trabalho foca-se no Misticismo Wytchan ou Witânico (a Convenção do Espírito da Caça e Cultus Sabbati).

Nisto, o Sabbat é percebido como um protótipo de todos os trabalhos mágicos e como um círculo unificador de um simbolismo vivo e vital, integrando todos os aspectos da sabedoria da Bruxaria e da técnica mágica. Estes aspectos são reinterpretados via mitopoética pessoal e então revitalizados diretamente por sonhos experimentais do praticante iniciado.

Da experiência do sonhador, elementos específicos são extraídos e utilizados como a base para procedimentos rituais na hora do despertar. O inverso também pode ser útil: aspectos do ritual do despertar podem ser traduzidos em sonhos e então podem assumir novos e profundos significados. É assim que o Sabbat do Místico Witânico opera como o
cruzamento entre os mundos como sendo a arena para a refeição de poder mágico primal da sua fonte e para além dela.

A Iniciação no Sonho Sabbático é diferente de outras formas de transmissão dentro da Arte; ela ocorre fora do contexto da linearidade temporal e permite a entrada de qualquer um que possua habilidade mágica o suficiente. Ainda que a transmissão onírica seja freqüentemente uma parte do processo de instrução dentro do modo formal de transmissão ritual de conhecimento, ela é, apesar de tudo, uma maneira através da qual qualquer verdadeiro aspirante pode entrar no mistério sagrado da Arte. Pode-se então supor que qualquer um possa reinvindicar um status iniciático via estes meios. Isto pode acontecer, mas um contato genuíno com a corrente interna da gnosis mágica é sempre aparente e não pode ser simplesmente assumida. Uma pessoa deve ser chamada à noite, deixar a sua moradia carnal, o corpo, e voar com na Companhia de Espíritos. O chamado do outro mundos da Convocação Sabbática guia o aspirante diretamente para a fonte do poder iniciático. Alguns podem interpretar isto como uma expressão imaginária ou como uma elaborada reinterpretação de path-workings imaginados sob controle, mas eu asseguro a todos que o Sonho do Sabbat - a Convocação Espiritual das almas andarilhas da Noite - é uma realidade além da imaginação! É o segredo do Grande Retorno, segundo o qual nós podemos realizar um congresso com o Arcanum do Ser Primordial e então com tudo e nada, que nós chamamos de Tradição da Arte Mágica dos Sábios.

Voltemos à nossa questão inicial: "O que é Bruxaria Tradicional". Se nós tivermos ganhado uma sensação - uma atmosfera de alguma coisa desta dissertação - então possivalmente a "resposta" foi dada através da reunião nostálgica da verdade. Pois nós podemos busca por muitos anos, mas é sempre entre as atmosferas de magia que a sua essência pode ser apreendida de uma maneira que melhor conduz à realização da sua substância. Eu tenho então procurado dar uma breve insinuação do espírito que impregna a Arte Antiga e formas associadas de práticas mágicas. Com este intento em mente, eu fiz referências a formas exemplares de atividade e uma prévia de cinco caminhos pelos quais o seu conhecimento é perpetuado.

Todos estes aspectos transcendem as limitações impostas por nomes e todos são freqüentemente intrelaçados em um profundo contexto de mitologia vida - em uma auréola de mistério que cerca a realidade dos homens-de-conhecimento.

Alguns podem dizer que a questão deveria ser "Bruxaria Tradicional existe"? A pergunta-título e a natureza desta dissertação são uma asserção afirmativa. As respostas do reino são encontradas em livros de pele e sangue. Agora, quem são os "homens-de-conhecimento" e foi realmente dada à questão inicial deste artigo qualquer forma de uma resposta ou algo que o valha? Bem, deixe que os leitores decidam por si mesmos. Sobre quem são os "homens-de-conhecimento", bem... eles estão no meio da procissão Daqueles que andam pela Noite, sejam eles chamados de Bruxas, Feiticeiros, Homens-de-Conhecimento ou Mulheres Sábias - eles são todos parte da herança mágica e mística da Arte dos Sábios de Albion.

Proscrito: O meu trabalho na Arte me guiou a confiar um grande valor no conhecimento oral, textual e ritual da Tradição e eu passei a apreciar profundamente o que foi transmitido a mim. Durante os últimos anos, eu tenho ganhado uma consciência mais profunda da responsabilidade que uma pessoa carrega por ser o detentor de tal conhecimento; esta responsabilidade é em relação à própria Tradição e àqueles que irão herdá-la em dias que virão.

Conseqüentemente, eu tenho feito contatos com vários companheiros iniciados e tenho procurado preservar qualquer ensinamento que eles tenham confiado a mim. Esta intersessão tem provado ser valiosa e é um passo positivo em direção ao futuro do caminho, em todas as suas formas.

Este esforço dá um encorajamento valioso a todos, revitalisando o sentido sem valor da sacralidade e prevenindo a erosão da espiritualidade que prevalece nos nossos tempos. Se algum leitor deste artigo se empatiza com estes sentimentos e estão participando diretamente em forma de práticas e crenças pertencentes ao campo geral da Bruxaria Tradicional, este é um convite aberto para se corresponder com o autor. Este convite é preferido com a garantia de discrição mais estrita e se extende a qualquer leitor que tenha contato direto com o conhecimento da magia familiar tradicional, bruxaria, práticas dos homens-de-conhecimento e assim por diante. Que sejam abençoados! 

lendas urbanas

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Quando tive a idéia de fazer esse post, as primeiras lendas que me vieram a cabeça foram: crocodilos nos esgotos de NY, serial killers com mão de gancho, cadáveres  disfarçados de decoração de halloween e mais trocentas outras lendas tipicamente norte-americanas.  Mas, todas elas são muito distantes da nossa realidade, nossos esgotos não são muito misteriosos pois vivem a céu aberto, nós não temos halloween no Brasil (pelo menos em grande parte dele) e serial killers não são tão comuns aqui como são lá nos EUA.  Então pensei, porque não fazer um post somente com lendas brasileiras? Acho que vocês devem estar pensando a mesma coisa que eu pensei quando tive a idéia, Saci Pererê, Boi Tatá, Curupira e assim por diante (se bem que eles não são exatamente lendas URBANAS, e sim mitos que fazem parte do folclore brasileiro). Depois de uma extensa pesquisa, consegui juntar algumas lendas realmente urbanas e bem tupiniquins. Pra falar a verdade, até me surpreendi com o resultado dessa pesquisa, pois, na imagem que tinha da cultura popular brasileira, lendas urbanas não se encaixavam muito bem, não com a mesma sinergia que vejo nos norte-americanos. Felizmente o quadro é outro, e por isso fiz essa pequena relação com as lendas urbanas brasileiras mais recorrentes e coloquei aí em baixo. Divirtam-se.






A Loira do Banheiro (ou a Mulher de Algodão, ou ainda a Big Loira)
Essa é sem dúvida a lenda mais conhecida da lista, já tinha ouvido diversas versões diferentes em diversos estados diferentes (já morei em Minas Gerais, São Paulo, Alagoas, Bahia e Espirito Santo, sou cigano mesmo rsrsr...) dessa mesma lenda, mas no final, a base era quase sempre a mesma. Uma aluna (algumas vezes uma professora) loira e muito bonita que aparece nos banheiros dos colégios assustando os estudantes que matam aula. Uma constate em todas as versões é o algodão, a Loira está sempre envolta nele, ou com ele saindo de suas feridas, olhos e ouvidos. Algumas versões a retratam como um professora que foi assassinada por alunos revoltados, que não satisfeitos, a torturaram fazendo cortes profundos em sua pele e enfiando algodão nas feridas. Em outras versões ela é uma aluna que morreu no banheiro da escola enquanto matava aula (às vezes devido a um escorregão que terminava com sua cabeça na privado, outras vezes ela morria sufocada com um mau cheiro que saía do ralo, bizarro mesmo!), após sua morte, seu espirito passou a ficar vagando pelos banheiros assustando os alunos que matam aula como ela fazia, nesse caso o algodão é referente aos tufos que os médicos enfiam no nariz, boca e ouvidos dos mortos por conta das secreções post mortem. Há ainda quem diga que pode-se invocar a Loira do Banheiro dando descarga três vezes, depois chutando o vaso uma vez e por fim virando-se rapidamente para o espelho.



ouija







A brincadeira do copo
Junto com a Loira do Banheiro, essa é outra das mais famosas, até porque muitos dos que estão lendo isso agora já devem ter "brincado" de invocar espíritos com um copo alguma vez durante sua adolescência. A lenda em torno dela (fora a própria efetividade da brincadeira) é a de um grupo de amigos que resolveu fazer a famigerada brincadeira durante uma festa, um deles era descrente e só de sacanagem resolveu perguntar se alguém naquela mesa iria morrer recentemente, a resposta foi sim e logo em seguida o copo (em algumas versões ele é substituído por uma lapiseira) se estilhaça na frente de todos. Algum tempo depois, eles ficam sabendo que o rapaz cético que não "respeitou” o espírito havia morrido num acidente de carro.



hombresaco



O Homem do Saco
Derivada dos mendigos que permeiam todas as cidades, essa lenda é usada pelas mães para assustar os meninos malcriados que saem para brincar sozinhos na rua. De acordo com ela, um velho malvestido, e com um enorme saco de pano nas costas, anda pela cidade levando embora as crianças que fazem "arte".  Em algumas versões, o velho é retratado realmente como um mendigo, outras ainda o apresentam como um cigano; creio que isso dependa da região do país onde ela é contada. Há ainda versões mais detalhadas (entendam como cruéis) em que o velho (mendigo ou cigano) leva a criança para sua casa e lá faz sabonetes e botões com elas.



Evil_Baby_by_Xgblader







O Bebê Diabo
Essa lenda foi popularizada pelo famoso (e extinto) jornal NP (Notícias Populares) que circulou por 20 anos no Brasil e criou diversas das lendas urbanas que conhecemos, dentre elas está a do Bebê Diabo. Segundo o jornal ele era um bebê que nasceu com chifres, cascos e rabo e, de acordo com a mãe da criança, o próprio capeta era o pai. Provavelmente ele não passava de um criança que nasceu com algum defeito genético, mas como "bebês satânicos" vendem mais que "crianças deformadas", ele acabou ganhando esse estigma.



The_Road_of_Destiny_by_akirmak





A Mulher da Estrada
Essa também é muito conhecida, seu surgimento ocorreu em meados dos anos 50/60 devido ao grande crescimento de rodovias que se deu nesses anos. Na maioria das vezes, a lenda fala de uma mulher loira (que pode ser trocada por uma índia ou prostituta) que fica na beira da estrada pedindo carona para os motoristas que passam, quando um resolve parar (muitas vezes caminhoneiros) ela conduz a pessoa até um cemitério próximo, chegando lá a bela mulher desaparece deixando o motorista sem entender nada, logo depois ele a reconhece na foto de uma das lápides. Em outras versões ela simplesmente desaparece dentro do próprio veículo, depois o motorista descobre pelos moradores das redondezas que a moça havia sido atropelada há muitos anos naquela mesma estrada.  Algumas vezes, antes de desaparecer, o espírito da mulher pede ao motorista que ele construa uma capela no lugar onde ele a encontrou para que assim ela possa finalmente descansar em paz. Há ainda versões em que ela se deita com o motorista que quando acorda no dia seguinte descobre que ela simplesmente desapareceu sem deixar vestígios de sua existência. Uma versão mais sangrenta diz que a loira, antes de desaparecer, seduz o motorista que quando tenta beijá-la, acaba perdendo a língua.
Outras versões dessa lenda se passam em cidades grandes e são protagonizadas por motoristas de táxi, nelas o taxista recebe uma passageira muito bela e jovem, ela pede uma corrida até um cemitério qualquer da região, chegando lá ela dá ao motorista o endereço de sua casa e diz que lá ele irá receber seu pagamento, no dia seguinte, quando o motorista vai receber o dinheiro, o pai da menina lhe diz que é impossível sua filha ter feito essa corrida, afinal, ela havia morrido há muitos anos. O taxista, sem entender nada, fica ainda mais confuso ao reconhecer numa foto a menina que ele conduziu no dia anterior.



boneco-fofao1



Os bonecos malditos
Essa história tem várias versões, alguns dizem que a boneca da Xuxa era amaldiçoada e que à noite ela ganhava vida e matava as criancinhas (há também quem diga que ao invés de matar as crianças, a boneca fazia com que elas  matassem seus pais). Outros dizem que o boneco do Fofão vinha com uma adaga (ou uma vela negra, ou ainda um revólver) dentro dele.
Algumas versões mais estendidas diziam que esses bonecos eram fabricados por uma seita satânica e que essa seita os "carregava" com energias “demoníacas” para levar as crianças para o "mal". Foram tantas versões sobre o assunto que chegaram a chamar os inocentes brinquedos de Caixas de Pandora.

The_Clown_by_TinyPilot





A Kombi (ou gangue) do Palhaço
Essa é uma das que mais me assusta (tenho um baita medo de palhaço devido a um trauma de infância que depois eu conto). Ela foi bem difundida em meados dos anos 90. Grande parte de sua fama deriva do supra citado Notícias Populares, de acordo com ele, uma gangue de palhaços (que às vezes tinham também uma bailarina entre eles) rondava os grandes centros numa Kombi branca, parando nas praças onde apresentavam seu show; no meio da bagunça eles raptavam as crianças. Seus fins eram dos mais diversos: seqüestro, tráfico de órgãos e prostituição são somente algumas das suposições. Uma outra versão ainda diz que não era uma gangue e sim um único palhaço que raptava as crianças com o intuito unicamente de matar, como um serial killer mesmo.  




drowning_by_alsebka





O Cadáver nas Garrafas de Coca-Cola (ou na Caixa D’água)
Essa é bem famosa e eu cheguei a ouví-la da minha própria mãe (mas na versão dela aconteceu lá em Porto Seguro - BA,  e, ao invés de um homem, era um burro). De acordo com a lenda, um funcionário da Coca-Cola teria sofrido um infarto enquanto operava um dos tanques de refrigerante, seu corpo teria caído dentro do tanque, que, de tão fundo, ninguém via o corpo mergulhado na Coca-Cola. Ele teria ficado lá por dias se decompondo e sendo engarrafado. Essa lenda foi tão forte que em seu ápice ela chegou a diminuir as vendas da Coca-Cola em todo território tupiniquim. Uma variação dessa lenda (a que eu ouvi) acontece na maior caixa-d’água de uma cidade pequena, água essa que supria a cidade inteira.
Bom galera, essas são somente algumas das lendas mais famosas, eu nem cheguei a falar sobre os anéis de latinha, da manga com leite, das seringas contaminadas com AIDS ou sequer  das lâminas dentro das maçãs. Durante minha pesquisa encontrei várias lendas muito legais (tem um site com mais de 100 delas) mas que não coloquei aqui por conta de espaço e para dar a vocês a chance de deixarem nos comentários alguma lenda famosa da sua região ou que vocês tenham vivido (isso sim seria interessante). Dependendo da quantidade de lendas comentadas, quem sabe não sai uma segunda parte só com lendas urbanas dos leitores!




andreia caetano 
piumhi/mg

magias para perder peso

á que perder peso  é um objetivo comum na vida de muitas pessoas, resolvi criar esta página com simpatias que poderão ajudar os menos céticos a emagrecerem .
Estas simpatias foram encontradas na internet e em livros, elas prometem o emagrecimento daqueles que derem crédito ás crendices populares, ou seja: ás simpatias, feitiços e orações:
Simpatia para emagrecer do medium Chico Xavier
Quarta feira pela manhã coloque meio copo de água , dentro dele o número de grãos de arroz correspondentes aos quilos que você deseja perder. Não coloque grãos a mais do que você deseja,pois os quilos perdidos não são recuperados.
À noite beba a água deixando os grãos de arroz, completando novamente com meio copo de água.
Quinta feira pela manhã, em jejum, beba a água deixando os grãos de arroz, completando novamente com meio copo de água.
Sexta-feira pela manhã em jejum beba a água com os grãos de arroz junto.
OBS:
1: Conserve o mesmo copo durante o processo.
2: Não faça regime pois a simpatia é infalível.
3: Tire o número de cópias correspondente aos quilos que deseja perder.
4: Comece na quarta feira após distribuir as cópias.
5: Publique na mesma semana.
Bom emagrecimento!
Simpatia para diminuir a cintura
Colocar um barbante virgem em torno da cintura e amarrar com três nós. Tira-lo somente quando estiver com medida que deseja.
Simpatia de emagrecimento estelar
Na lua minguante à noite, pegar uma fita amarela, sair de casa, segurando a fita com as duas mãos, olhando para o céu, escolher uma estrela bem pequenas, e no mesmo instante de um nó ( cada nó representa um quilo ) na fita e diga: “Estrela, estrelinha formosa e magrinha, me dê sua magreza que eu dou minha gordurinha.” Amarrar a fita em seu pulso, e a medida que for perdendo o peso, desate o no correspondente.
Simpatia de emagrecimento estelar
Na lua minguante à noite, pegar uma fita amarela, sair de casa, segurando a fita com as duas mãos, olhando para o céu, escolher uma estrela bem pequenas, e no mesmo instante de um nó ( cada nó representa um quilo ) na fita e diga: “Estrela, estrelinha formosa e magrinha, me dê sua magreza que eu dou minha gordurinha.” Amarrar a fita em seu pulso, e a medida que for perdendo o peso, desate o no correspondente.
Simpatia de emagrecimento via medicina alternativa
Fazer um chá de graviola e tomar 4 vezes por dia ( quente ) .
Outra simpatia de emagrecimento via medicina de chás
Cortar 7 jilós em cruz e coloca-los para ferver com água, tomar 3 xícaras de chá diariamente ate chegar o peso desejado.
Simpatia para emagrecer rápido
Pegue 1 dente de alho, corte ao meio e coloque as 2 partes dentro de 1 copo com água.
Tampe com 1 pires e deixe tomar sereno por 1 noite.
Na manhã seguinte, pegue o copo e jogue a água na pia.
Enterre as 2 metades do alho em um vaso com flor ou em um jardim.
Lave o copo e o pires e use da forma habitual.
Faça essa simpatia durante 7 dias.
Simpatia para perder peso
Corte 1 cebola em 4 partes iguais, sendo que 3 partes devem ser
enterradas em um vaso de barro.
Divida a última parte em pedacinhos equivalentes aos quilos que quer perder
(se você deseja perder 8 quilos, corte a última parte da cebola em 8 pedaços).
Faça 1 chá com eles, deixe esfriar, coe e jogue no vaso de barro,
onde as outras 3 partes foram enterradas.
Cubra com 1 punhado de terra e jogue os restos do chá no lixo.



andreia caetano
piumhi/mg/brasil